quarta-feira, 19 de setembro de 2012

O Espírito vivifica


Este texto trata de desmistificar,ou até mesmo “des-burocratizar” o alcance ao Deus vivo, que em muitos lugares ainda é visto como um deus inalcançável, um deus que está longe e que temos que fazer, e fazer e fazer para alcançá-lo.

E movido pelo Espírito Santo eu tentarei expor de melhor maneira o meu entendimento, baseado numa declaração de um apóstolo que foi o exemplo de que isso não é verdade,pois quando estava indo matar, recebeu vida, o apóstolo Paulo.
"O qual nos habilitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; por que a letra mata, mas o espírito vivifica." - 2Co3:6


Neste trecho fica bem claro que o apostolo Paulo diz sobre o poder do Espírito Santo sobre as palavras, ou seja, "o espírito vivifica" ele dá a vida às letras, as letras sem vida, sem Espírito, levam a morte.

Muitos hoje em dia, em muitos púlpitos espalhados pelo mundo, dizem que o espírito de entendimento da palavra é aquele que vai fazer você entender do mesmo jeito que ele entende, é revelado somente a ele a verdade, aquele que está em cima do altar, que está pregando.
E às vezes até insiste em dizer que se aquele que está assistindo não interpretar do mesmo jeito "não está no espírito".

Bem caro irmão(ã) em Cristo, raciocine comigo, o Espírito Santo é enviado para aquele que crer no Senhor Jesus Cristo, para que então possamos dar continuidade a sua obra, numa vida de santidade com domínio próprio, com comunhão, temor e sabedoria, para Deus e para sua igreja; no entanto este espírito vem somente para este pregador? Claro que não.

"Pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca."(Mt 12:34) da boca do homem pode sair palavras de Deus? Sim, certamente, mas não saem palavras só de Deus, saem palavras também do homem, o que está no seu coração.

Gostaria de deixar bem claro que você independe da comunhão daquele que está pregando, pois além de não se saber como é a vida deste, você está ali, buscando Deus.

E é essa sua busca que vai te dar luz, que vai te dar a resposta, o Senhor Deus é soberano e é maior do que as palavras de um homem, é bem maior do que as páginas da bíblia, bem maior do que as paredes do templo, é Deus quem vai te responder, e quando ele responder você entenderá, pois Ele não divide a sua glória com ninguém.

e quando você entende que Deus pode mudar a sua vida através de Jesus Cristo “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem. O qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos...”(1Tm 2:5-6a) ele te dá o espírito do entendimento.

Muitas pessoas até entendem a verdadeira mensagem do espírito, mas pode ser abafada quando aquela voz diz: - se não for assim como eu, você está errado, você não está no espírito.

A letra é a palavra sem espírito, e a palavra é sem espírito quando quem a usa não quer pregar o plano de salvação divino que é pela graça, ou seja, nunca estaremos com mérito para receber o que Deus tem pra nós (lembrando que é através de Cristo). E quem usa a palavra como instrumento de glória para si mesmo, para mostrar conhecimento, o que acontece em muitas congregações, prega letra, que gera morte e confusão, mas quem prega a salvação por meio de Cristo, vivifica a letra e gera vida, gera entendimento.

E quando geramos vida através da palavra somos habilitados para sermos ministros de uma nova aliança, não por nós mesmos mas por graça.

O único mediador entre você e Deus é Cristo, "julgai todas as coisas, retende o que é bom;"(1Ts 5:21) Deus não depende de ninguém para falar ao teu coração, somente da sua fé em Cristo, por isso procure uma fonte segura e aprenda a palavra no Espírito, não viva somente das palavras que saem da boca dos outros, mas aprenda, estude e tome posse dessa ferramenta tão amável, preciosa e poderosa que é a palavra do Senhor nosso Deus.

“Para que possais andar dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda a boa obra, e crescendo no conhecimento de Deus;”(CL 1:10)

sábado, 15 de setembro de 2012

Obreiro




O corpo de membros de uma igreja necessita de obreiros atuantes, ou seja, que compareçam não apenas as reuniões, mas também a congregação de modo inter-relacional. Ultimamente tenho observado obreiros, diáconos ou até mesmo pastores, que se colocam no altar nas reuniões, nas suas cadeiras, compenetrados, porém inatingíveis, participam dos cultos que correspondem a sua escala, mas não participam mais como membros de uma congregação.
Obreiros não são mais membros?
É claro e bíblico que são membros sim, no entanto uma problemática atual é sua posição de inatingível, de não participante, referente a cuidar das almas, dos membros, dos neófitos, num papel de alicerce de uma congregação, que cuida do cristão que participa com seu chamado para cuidar de almas, que compra a briga do neófito e o ensina a andar na fé. Para alguns, não posso deixar de citar, existe a busca de um lugar de honra, e para estes, atingido este lugar, não há mais o que fazer “só ser glorificado”, abominável. Levando em conta que todos aqueles que estão em Cristo, não estão para si mesmos e sim para Cristo, logo, para aqueles que não estão. Seja pastor, seja diácono, seja presbítero, seja membro, todos nós somos obreiros e nosso sorriso pode salvar vidas.

2 Coríntios 5
18- Tudo isto vem de Deus, que nos reconciliou consigo por meio de Cristo e nos confiou o ministério da reconciliação.
19- Pois foi Deus quem reconciliou o mundo consigo, em Cristo, não imputando aos homens os seus pecados, e pondo em nós a palavra da reconciliação.
20- É em nome de Cristo, portanto, que exercemos as funções de embaixadores e é Deus quem, por nosso intermédio, vos exorta. Em nome de Cristo suplicamo-vos: reconciliem-se com Deus.
21- Aquele que não havia conhecido o pecado, Deus o fez pecado por nós, para que nos tornássemos, nele, justiça de Deus.

Eis aqui a minha sugestão para a solução desta problemática:
1. Só pode dar, quem recebe:
É bem verdade que aquele que dá, só pode dar, o que tem, e só tem, quem busca ter, só busca ter, quem tem um propósito diante de Deus e entendeu a missão do cristão.
2. Gerar autonomia:
O obreiro deve buscar gerar no neófito uma experiência de fé, a qual vai alicerçá-lo autonomamente, e esta experiência é exercida na pratica e ensino da palavra, pela manifestação da pessoa de cristo neste (obreiro), pelo Espírito.
Ser pessoa é se relacionar ser pessoa em cristo, ainda mais o será.
3. Sair do inalcançável:
Estar no meio do povo, se misturar, como Jesus, estar disposto a ouvir como Jesus o ouviu. O obreiro que não se comporta antes de tudo como membro não tem como cuidar de ninguém.
Existem aqueles, “bonitinhos”, “engravatados”, “perfumados”, “engomadinhos”. Objetos de desejo, porque? São apenas vitrines; e como o inatingível de certo modo é objeto de desejo da maioria dos seres humanos, surge o pensamento: “-Quero ser igual a ele!”, “-Que mistério é esse?”. Então aparece mais uma geração de estátuas para idolatria.
4. Criar discípulos para Cristo
Criar discípulos para cristo é uma tarefa que apenas O Senhor deve fazer, ué? Predestinação? Não, o Espírito Santo nos faz ser como Cristo nesta parte, então é como se o próprio Senhor Jesus ensinasse:

2Co5:20 - É em nome de Cristo, portanto, que exercemos as funções de embaixadores e é Deus quem, por nosso intermédio, vos exorta. Em nome de Cristo suplicamo-vos: reconciliem-se com Deus.

Quando nos colocamos a disposição por entender e viver o seu propósito.
Ministério
Além de ser muito importante uma comunhão, uma relação entre os ministérios, o próprio nome diz, ministério vem de ministrar, ministrar é relacionar-se.
Existem três ministérios principais:
1º) Os santos (nós) ministram ao Senhor (Louvar, Adorar, Orar e servir).
2º) Em resposta O Senhor Ministra aos Santos (nós), depois ministramos aos demais Santos.
3º) Os Santos ministram ao mundo.
Está aí o grande mistério da importância da cooperação entre os ministérios.
Os Membros
A maioria dos membros neófitos não sabem como tomar posse da palavra para receber de Deus estratégia para vencer os obstáculos da vida, grande parte dos membros de uma congregação chegam sofridos, seja por rejeição social, seja por decepção com as religiões, claro que Deus os tocou e os chamou. No entanto o ministério precisa operar na instrução dos membros, no amparo social (relacional).

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

A vantagem dos conselhos


Muitas pessoas, principalmente os jovens, não gostam de ouvir conselhos dos mais velhos ou  de outra pessoa. 
Isso me faz lembrar de minha adolescência quando era o "dono do mundo", agora, homem feito, aleás, qual o homem feito que nunca disse a si mesmo: 
Devia ter ouvido meu pai! 
Devia ter ouvido a minha mãe! 
Devia ter ouvido de Deus!

Lamentavelmente, o que se ouve mais por aí é que se conselho fosse bom...
Pois é, trouxe alguns provébios de salomão para que possamos refletir sobre eles.


Ouve o conselho, e recebe a correção, para que no fim sejas sábio.
Provérbios 19:20

Deus só corrige aquele que ouve, nada melhor do que ser corrigido pelo autor.

Quando não há conselhos os planos se dispersam, mas havendo muitos conselheiros eles se firmam.
Provérbios 15:22
Quantas vezes Continuamos a lutar e a insistir nos nossos projetos quando somos incentivados a mudar? Quantas vezes deixamos de tomar o caminho errado e nos voltamos para os melhores planos por causa dos conselheiros que passaram por nossa vida?
Aceitar conselho de quem tem experiência é essencial.

Como as águas profundas é o conselho no coração do homem; mas o homem de inteligência o trará para fora.
Provérbios 20:5
 Divida algum conselho que mudou sua vida, Ajude, aconselhe, mesmo que não queiram ouvir, não espere nada em troca.


quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Pra que existimos, porque?



Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele. (Cl 1.16)
1. Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra;
A partir de Deus foram criadas todas as coisas, a idéia existiu primeiro nele, tudo, exatamente tudo que há, seja nos céus, seja na terra, ele possui todos os manuais de instruções que podem existir.
2. visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades.
Tudo aquilo que podemos ver e tudo que não podemos, todo tipo de força, todo tipo de poder foram criados por Deus.
3. Tudo foi criado por ele e para ele.
Nele e por Ele fomos criados e para Ele.

Muitas pessoas começam a procurar um propósito para vida em si mesma, quando na verdade todas as coisas começaram em Deus.
Por acaso alguém poderia tomar posse de uma invenção sem a instrução do inventor? Claro que não. Todas as pessoas no decorrer dos séculos têm cometido este erro que se deu início em Eva.
E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela.(Gn 3.6)

Eva com o intuito de ter o entendimento autonomamente, errou, quando sucumbiu a tentação da serpente e a própria cobiça.
E desde então o homem tem sido tentado a buscar a resolução de todas as coisas e todas as respostas em si, e certamente chegará ao fracasso nessa busca, pois o propósito da nossa existência começa em Deus. Somente o autor da vida tem seu manual de instruções.
Vamos supor: a sua vida não tem sido como você almeja e de repente você se questiona: este é o meu propósito? Mas ser bem sucedido e cumprir o propósito para a sua vida são duas coisas absolutamente diferentes.
Porque aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, e quem perder a sua vida por amor de mim, achá-la-á. (Mt 16.25)
Achar o propósito da vida é perder a vontade própria para fazer a vontade de Jesus, é viver fazendo a vontade dele, e para Ele viveremos. Já achou o manual da vida?

O poder do amor, ou amor ao poder?


Questione-se sobre a sua verdadeira motivação, o que você busca? Como tem agido para alcançar? Você anda lutando como Jesus lutou? Mostrando aos que sentem ódio como é o amor.
Tem quem diga, eu vivo é a fé! Claro, está certo, mas lembremos que antes de existir Fé existia o amor, Deus é amor, a fé só existe em nós porque ele nos amou primeiro.
O amor é o dom supremo, a fé sem amor se transforma em fanatismo e egoismo e se esquece que se é de Deus para que os que não o conhecem também sejam. São os doentes que precisam de médicos.
Depois com o tempo passamos a ver que é o nosso amor que sustenta a nossa fé, a nossa fé falha mas o nosso amor poem ela de pé novamente.

O verdadeiro sentido do Capítulo 13 da primeira carta aos Coríntios.

O melhor é quando conhecemos a vida que Jesus nos mostra não digo a vida/caminhar cristão, digo o que ela é em sí, esse momento vivo que temos aqui, e não dá pra separar o amor dela. A vida é sopro de Deus é uma manifestação de seu amor perfeito, e viver em perfeição é redescobrir isso a cada dia, Vida/Amor, coisas de Deus. É muito mais do que buscar uma aprovação social ou um espaço numa igreja é viver Nele a liberdade da vida. Cristo.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Os Concílios Ecumênicos


Um concílio ecuménico (português europeu) ou concílio ecumênico (português brasileiro) é uma reunião de todos os bispos cristãos convocada para discutir e resolver as questões doutrinais ou disciplinares da Igreja Cristã. A palavra ecuménico deriva do grego "οἰκουμένη", que significa literalmente "o mundo habitado". Inicialmente, ela foi usada para se referir ao Império Romano e, posteriormente, passou a ser aplicado para designar o mundo em geral. Devido aos cismas, a aceitação desses concílios varia muito entre as diferentes denominações do cristianismo.

As Igrejas cristãs que se separaram com as demais por causa de divergências cristológicas aceitam somente os concílios ecuménicos que se realizaram antes da sua separação: assim, a Igreja Assíria do Oriente aceita os dois primeiros e as Igrejas não-calcedonianas os três primeiros. Até ao século IX, sete concílios ecuménicos reconhecidos tanto pela Igreja Católica como pela Igreja Ortodoxa foram realizadas, antes da sua separação (século XI). Desde então, a Igreja Ortodoxa não tem reconhecido como ecuménico mais nenhum concílio, pois não há mais a "ecumene", ou seja, o imperador. De qualquer forma, a Igreja Ortodoxa continua realizando concílios com a mesma autoridade dos ecumenicos, chamados Concílios Pan-Ortodoxos. A Igreja Católica continuou a convocar e realizar concílios ecuménicos em comunhão plena com o Papa, que passou a ser a ecumene. Anglicanos, luteranos e algumas outras denominações protestantes reconhecem os quatro primeiros concílios ecuménicos e, em alguns casos, os primeiros sete.

Concílios Pré-nicenos
 


Os concílios ou sínodos pré-Nicenos foram, na sua maior parte, reuniões de natureza regional, nunca chegando a reunir todos os bispos da Igreja. Apesar disso, estes concílios eram muito importantes para clarificar vários aspectos doutrinais ou disciplinares nos primórdios do Cristianismo e as suas decisões, em geral, são seguidas por muitos cristãos e bispos que não participaram nestes encontros. O exemplo mais paradigmático destes concílios é o Concílio de Jerusalém (49 d.C.), que libertou a Igreja cristã nascente das regras antigas da Sinagoga e, por isso, marcou definitivamente o desligamento do cristianismo do judaísmo e confirmou para sempre o ingresso dos gentios (não-judeus) na cristandade. O primeiro concílio com o objectivo de reunir todos os bispos da Igreja, e portanto ecuménico, realizou-se somente em 325 e chama-se Primeiro Concílio de Niceia.


N.º
Papas Durante o Concílio
Local e designação
Duração do
Concílio
Temas principais

São Pedro Jerusalém Outono de 51 Os convertidos do paganismo (novos cristãos) isentos de algumas práticas da lei mosaica, como a circuncisão. Ver Controvérsia da circuncisão

São Vítor I Concílio (Sínodo) de Roma 197 Examina a questão da data da Páscoa, celebrada diferentemente no Oriente e no Ocidente. Ver Controvérsia da Páscoa.

Santo Estevão I Concílio (Sínodo) de Cartago 256 Cipriano, bispo de Cartago, reúne 87 bispos africanos. Discutem o Cisma novaciano.


Concílio (Sínodo) de Elvira 306 Reúne 19 bispos e 24 presbíteros da península Ibérica. Decretam o celibato do clero.

São Silvestre I Concílio (Sínodo) da Gália 314 Constantino convoca em Arles, 33 bispos africanos, na tentativa de evitar o Cisma donatista.


Da Igreja Católica

Segundo os cânones 337 e 341 do Código de Direito Canónico, um concílio ecuménico (ecuménico: universal, ou seja, toda a Igreja Católica) é uma reunião de todos os Bispos da Igreja para reflectir sobre pontos de doutrina e de disciplina que precisam de ser esclarecidos, promulgar dogmas, corrigir erros pastorais, condenar heresias e, em suma, dirimir sobre todas as questões de interesse para a Igreja universal. É convocado e presidido pelo Papa ou por algum Bispo, isso porque não é necessário o Papa estar presente para a realização de um concílio, mas para ele ser válido precisa de sua confirmação.
São 21 os concílios ecuménicos, entendendo "ecuménico", aqui, com o sentido de "universal", com a participação de todos os bispos católicos do mundo.
Segundo a doutrina da Igreja Católica, além do Papa (quando fala ex cathedra), o episcopado católico pleno é também infalível (em matérias de fé e moral) só quando está reunido num concílio ecuménico e em comunhão (união) com o Papa, que é a cabeça do episcopado. Mas, fora da comunhão com o Papa e da sua autoridade suprema, o concílio tem apenas poder sinodal.
N.º
Papas Durante o Concílio
Local e designação
Duração do
Concílio
Temas principais
1.º São Silvestre I Niceia I 20 de Maio a 25 de Julho de 325 Primeiro a reunir a Cristandade. Condena o Arianismo como heresia e exila Ário. Proclama a igualdade de natureza entre o Pai e o Filho. Redacção do Símbolo ou Credo que se recita na missa.
2.º São Dâmaso I Constantinopla I Maio a Julho de 381 Afirma a natureza divina do Espírito Santo. Estabelece que o bispo de Constantinopla receberá as honras logo após o de Roma.
3.º São Celestino I Éfeso 22 de Junho a 17 de Julho de 431 Condena o Nestorianismo como heresia. Afirma a unidade pessoal de Cristo e a maternidade divina de Maria.
A Igreja Assíria do Oriente não reconhece este concílio e nenhum dos posteriores.
4.º São Leão I, Magno Calcedónia 8 de Outubro a 1 de Novembro de 451 Condenação do monofisismo. Afirma a unidade das duas naturezas, completas e perfeitas em Jesus Cristo, humana e divina. É escrita a carta dogmática "Tomo a Flaviano" pelo Papa Leão I.
As Igrejas não calcedonianas não reconhecem este concílio e nenhum dos posteriores.
5.º Papa Vigílio Constantinopla II 5 de Maio a 2 de Junho de 553 Condena os ensinamentos de Orígenes e outros. Condena os documentos nestorianos designados Os Três Capítulos.
6.º Santo Agatão Constantinopla III 7 de Novembro de 680 a 16 de Setembro de 681 Dogmatiza as duas naturezas do Cristo. Condena o monotelismo.
7.º Papa Adriano I Niceia II 24 de Setembro a 23 de Outubro de 787 Regula a questão da veneração de imagens (ícones). Condena os iconoclastas.
8.º Papa Adriano II Constantinopla IV 5 de Outubro de 869 a 28 de Fevereiro de 870 Condenação e deposição de Fócio, patriarca de Constantinopla. Encerra temporariamente o primeiro Cisma Ocidental.
9.º Papa Calisto II Latrão I 18 de Março a 6 de Abril de 1123 Encerra a Questão das investiduras. Independência da Igreja perante o poder temporal.
10.º Papa Inocêncio II Latrão II Abril de 1139 Torna obrigatório o celibato para o clero na Igreja Ocidental. Fim do cisma do Antipapa Anacleto II
11.º Papa Alexandre III Latrão III Março de 1179 Normas para a eleição do Papa (maioria de 2/3) e da nomeação de bispos (idade mínima de 30 anos). Excomungam-se os barões que, na França, apoiavam os Cátaros.
12.º Papa Inocêncio III Latrão IV 11 de Novembro a 30 de Novembro de 1215 Determina que todo o cristão, chegado ao uso da razão, é obrigado a receber a Confissão e a Eucaristia na Páscoa. Condenação dos Albigenses, Maniqueístas e Valdenses. Definição de transubstanciação.
13.º Papa Inocêncio IV Lião I 28 de Junho a 17 de Julho de 1245 Deposição do Frederico II.
14.º Beato Gregório X Lião II 7 de Maio a 17 de Julho de 1274 Tentativa de reconciliação com a Igreja Ortodoxa. Regulamentação do conclave para a eleição papal. Cruzada para libertar Jerusalém. Institui o conceito de Purgatório.
15.º Papa Clemente V Vienne 16 de Outubro de 1311 a 6 de Maio de 1312 Supressão dos Templários. Discute-se a questão dos bordéis de Roma e a nomeação de um arcebispo em Pequim, na China.
16.º Papa Gregório XII e Papa Martinho V Constança 5 de Outubro de 1414 a 22 de Abril de 1418 Extingue o Grande Cisma do Ocidente. Condenação de John Wycliffe e de Jan Hus. Decreta a supremacia do concílio sobre o Papa (posteriormente ab-rogado pelo Concílio Vaticano I). Eleição do Papa Martinho V
17.º Papa Eugênio IV Basileia-Ferrara-Florença 1431-1432 Sanciona o cânon católico (relação oficial dos livros da Bíblia), tenta nova união com as Igrejas orientais ortodoxas. Reconhecimento no romano pontífice de poderes sobre a Igreja Universal. Ratifica a figura do Purgatório.
18.º Papa Júlio II e Papa Leão X Latrão V 10 de Maio de 1512 a 16 de Março de 1517 Condenação do concílio cismático de Pisa (1409-1411) e do conciliarismo. Reforma da Igreja.
19.º Papa Paulo III, Papa Júlio III, Papa Marcelo II, Papa Paulo IV e Papa Pio IV Trento 13 de Dezembro de 1545 a 4 de Dezembro de 1563 Reforma geral da Igreja, sobretudo por causa do protestantismo. Confirmação da doutrina acerca dos sete sacramentos e dos dogmas eucarísticos. Decreta a versão da Vulgata como autêntica.
20.º Beato Pio IX Vaticano I 8 de Dezembro de 1869 a 18 de Julho de 1870 Reforça a ortodoxia estabelecida no Concílio de Trento. Condena o Racionalismo, o Naturalismo e o Modernismo. Dogmas sobre o Primado do Papa e da infalibilidade papal na definição expressa de doutrinas de fé e de costumes.
21.º Beato João XXIII e Papa Paulo VI Vaticano II 11 de Outubro de 1962 a 8 de Dezembro de 1965 Abertura ao mundo moderno. Reforma da Liturgia. Constituição e pastoral da Igreja, Revelação divina, liberdade religiosa, novo ecumenismo (visto que o modo tradicional de ecumenismo é bem diferente, como mostra a Encíclica Mortalium Animos, de Pio XI), apostolado dos leigos. Este Concílio gera muitas polêmicas, inclusive por não ser um Concílio dogmático. Os ditos tradicionalistas dizem que o Concílio Vaticano II rompe de modo herético com a tradição bimilenar da Igreja: a Missa Tridentina e o Canto Gregoriano perdem importância; o modo como todos os sete sacramentos são celebrados sofreu também mudanças.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Cristãos de Beréia o Blog



Ora, estes eram mais nobres do que os de Tessalônica, porque receberam a palavra com toda avidez, examinando diariamente as Escrituras para ver se estas coisas eram assim. 
(Atos 17:11)

Primeira postagem, primeiro versículo, Observe:
Os Atos dos Apóstolos (grego: Πράξεις των Αποστόλων, ton praxeis apostolon; Latim: Acta Apostolorum) é o quinto livro do Novo Testamento. Geralmente conhecido apenas como Atos, ele descreve a história da Era Apostólica. O autor é tradicionalmente identificado como Lucas, o Evangelista.
(Saiba mais sobre este livro da bíblia neste link: http://pt.wikipedia.org/wiki/Atos_dos_Apóstolos).
Eu falo deste livro pois é nele que os cristãos de beréia são citados por Paulo, são citados por seu questionamento por sua necessidade de confirmar nos registros a veracidade de tudo aquilo que Paulo afirmava, Paulo os elogiou por isso no versículo do início da postagem
Beréia é hoje em dia Véria (em grego Βέροια) é uma cidade na Grécia. É um centro comercial da Macedónia e capital da prefeitura de Emátia. É também sede de uma diocese da Igreja Ortodoxa Grega.Veria está no local da antiga cidade de Bereia. Parte de Roma desde 168 a.C., nela pregou Paulo e Silas em 54 ou 55 d.C.. Diocleciano fez dessa grande e populosa uma das duas capitais da província romana da Macedónia, e foi uma das primeiras cidades a tornar-se sede de um bispo. Invadida por protobúlgaros, foi conquistado pelos otomanos em 1361. Foi incorporada ao Estado grego em 1912.
.
O importante nisso é comprovar que na fé existe base para o questionamento dos líderes, dogmas (apesar de ser sinônimo de inquestionável), existe base para buscar uma comprovação daquilo que ouvimos por aí, não comprovação de maneira científica pois a Bíblia é um livro de fé, esse assunto é pra depois; Agora quero introduzir meus convidados ao salutar mundo do questionamento, questionamento esse que pode causar problemas para alguns fundamentalistas e religiosos e muito pano pra manga.

Sou Cristão protestante, alguns denominam evangélico, outros pentecostal, eu prefiro só Cristão meus motivos serão esclarecidos no decorrer de nossa jornada rumo a soberana vocação.

Meus posts serão relativamente periódicos se decidirem acompanhá-los, sintam-se preparados para aprender e ensinar, com respeito e amor.

Boa noite, Bom feriado e Paz.