Um bazar foi realizado em uma aldeia ao norte da Índia. Todos trouxeram suas mercadorias para vender. Um velho fazendeiro trouxe um bando de codornizes. Ele amarrou uma corda em torno de uma perna de cada pássaro. As outras extremidades de todas as cordas foram amarradas a um anel que forma folgada em uma vara central. Ele tinha ensinado a codorna a caminhar tristemente em círculos, repetidamente, como mulas em uma usina de cana. Ninguém parecia interessado em comprar as aves até que um devoto de Brahman(Seita Indu) veio. Ele acreditava na ideia Hindu de respeito por todo ser vivente, de modo que o seu coração se compadeceu ao ver as pequenas criaturas, andando em seus círculos, entediadas.
"Eu quero comprar todas", disse o comerciante, que estava exultante. Depois de receber o dinheiro, ele ficou surpreso ao ouvir o comprador diz: "Agora, eu quero que você liberte-as".
"O que é isso, senhor?"
"Você me ouviu. Corte as cordas de suas pernas e deixe-as livres, todas livres!"
Com um gesto de ombros, o velho fazendeiro abaixou-se e cortou as cordas das codornas. Elas ja foram livres no passado. O que aconteceu? As aves simplesmente continuaram marchando em um círculo. Finalmente, o homem teve que espantar-las. Mas, mesmo quando elas dava alguma distância, elas retornavam a sua marcha previsível. Livre, livre, liberado. . . ainda assim mantiveram-se andando em círculos, como se ainda amarradas.
Até que você dá a si mesmo permissão para ser a pessoa singular que Deus fez para ser. . . e para fazer as coisas imprevisíveis que a graça permite que você faça. . . você vai ser como aquele bando de codornizes, marchando em círculos viciosos de medo, timidez, e tédio?
Ora, o Senhor é o Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade.2 Coríntios 3:17
Charles R. Swindoll
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